O Ministério da Justiça, Administração Interna e Direitos Humanos (MJAIDH) é o organismo da Administração Central do Estado que tem por objectivo dirigir, executar e controlar a política do Governo nas
áreas da Justiça, Administração Interna e dos direitos
humanos.
“A Justiça é a pedra basilar de qualquer democracia e a sua confiabilidade é uma das condições prévias ao crescimento da criação de riqueza numa economia liberal”. A estratégia que será implementada terá como objectivo, através de reformas institucionais e legislativas profundas e programas ambiciosos de investimento, assentar e consolidar as bases de uma justiça protectora das pessoas e dos bens, de uma forma imparcial e diligente, com enfoque na formação de magistrados e funcionários judiciais e nas suas condições de emprego, incluindo a sua remuneração, garantias legais de independência, no reforço das instituições de controlo e inspecção, e na construção e aprovisionamento em equipamentos dos tribunais”.
A aposta no capital humano na boa governação e na administração da justiça é fundamental para a coesão social e a criação de condições imprescindíveis para o fomento do processo produtivo e do crescimento da economia do País. Para além de assegurar a confiança e a aproximação entre os governantes e os governados, a boa governação reforça a credibilidade externa de São Tomé e Príncipe, criando melhores condições para o reforço da cooperação tendente ao crescimento da economia. Cientes destes factos, e tendo ainda em linha de conta o estado actual da nossa justiça, a sua degradação, a qualidade dos serviços prestados, a falta de confiança dos cidadãos nas instituições da justiça, o XVI Governo Constitucional considera fundamental levar a cabo um conjunto de reformas e acções no domínio da Justiça.
Uma Justiça com estruturas adequadas para atender as demandas da sociedade, com actores judiciais devidamente qualificados e possibilitando a todos o acesso à justiça e ao reforço da cidadania.
Uma Justiça eficiente e eficaz, que actue de forma a garantir a consolidação do Estado Democrático de Direito, preservando os valores constitucionais e que garanta condições para que os direitos, liberdades e garantias sejam respeitados, o exercício da cidadania e a actividade empresarial sejam favorecidos e a justiça seja cada vez mais célere, eficaz e credível.
Os valores e princípios éticos que regem as acções na busca de seus objectivos e ideais que orientam Justiça são:
Eficácia – Assegurar e garantir a justiça célere, acessível, independente, livre de qualquer pressão externa e ancorada nos princípios da separação de poderes.
Eficiência – Promover a melhoria contínua do nível da quantidade e qualidade dos recursos humanos para assegura a justiça para todos, aumentando progressivamente a produtividade do pessoal.
Integridade - Compromisso dos servidores da justiça no sentido de trabalharem de forma honesta e dedicada para o cumprimento da missão da Justiça, na excelência da gestão visando o cumprimento integral da missão, serviços da Justiça geridos na base dos princípios de boa gestão e centrados na protecção dos interesses do Cidadão.
Inovação – Promover a inovação organizacional, introduzindo e incentivando uma cultura de rigor e imparcialidade, de respeito pela legalidade e transparência, de cumprimento dos deveres legais, da ética e deontologia profissionais, de mudança de atitudes, práticas, processos e procedimentos administrativos e assegurar a orientação pelo sentido do dever e serviço público.
Qualidade – Garantir os níveis de excelência.
Foram identificados como prioritários e merecedores de urgente intervenção os seguintes sectores e actividades programadas numa visão integrada e temporária de 5 anos, assentes em: